Estamos em mais um ano eleitoral, no Brasil, nós sabemos, é um período em que os governos federal, estaduais e municipais produzem pouco ou praticamente nada. Todos está preocupados com suas candidaturas, alianças e votos.
Em Teresina, a situação não é diferente. O prefeito Dr. Pessoa, entre idas e vindas a Brasília, conseguiu um partido para chamar de seu. O MDB, que ofereceu toda a estrutura e experiência de seus integrantes que foram fundamentais para sua eleição, foi abandonado sem ao menos um “muito obrigado”.
Agora os esforços estão concentrados em formar as chapas majoritária e proporcionais. Quem será o candidato a governador? O vice? O nome para disputar o Senado Federal? Partidos mais estruturados estão com dificuldades de preencher as vagas destinadas para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Como Dr. Pessoa vai montar esta estrutura com a quantidade e competitividade necessárias para enfrentar os grupos de Wellington Dias e Ciro Nogueira? O único nome com densidade eleitoral, credibilidade e competitivo, é o presidente da Câmara Municipal de Teresina, Jeová Alencar.
Só que este é apenas o primeiro desafio. Caso as chapas sejam montadas o que será apresentado a população piauiense? Como o atual prefeito da capital vai convencer os eleitores que a sua “terceira via” é a melhor opção para o Piauí? Os resultados da sua administração em Teresina será o modelo de gestão implementado nos 224 municípios piauienses?
Ficou claro que a maneira considerada “descontraída” de falar, a proximidade que sempre manteve com as pessoas mais necessitadas, os anos dedicados a “cuidar de gente” como médico, marcariam uma nova gestão para os teresinenses. Não é preciso ser um conhecedor de política ou um especialista em gestão para perceber que a teoria funcionou, mas a prática tem se mostrado muito diferente.
A palavra final, como sempre, vem das urnas. Vamos esperar o resultado das eleições e o desempenho de Dr. Pessoa em Teresina e nos municípios do interior para saber o veredito do popular.
Eu não tenho bola de cristal, mas já imagino como será o desempenho da chamada “terceira via”. E você?