Após o fechamento da janela partidária e com os pré-candidatos praticamente definidos, começa a onda de ataques e até ameaças em redes sociais registradas, inclusive, por veículos intolerância religiosa.
No plano federal, a guerra entre Lula, Bolsonaro e os seguidores dos dois candidatos já tem ultrapassado todos os limites e produzido cenas lamentáveis para homens públicos que pretendem conduzir o futuro do nosso país.
Bolsonaro insiste em manter o clima tenso com os ministros do Supremo Tribunal Federal, proferir discursos que flertam com o autoritarismo. Eduardo Bolsonaro, recentemente, criou uma polêmica desnecessária quando relembrou que a jornalista Miriam Leitão foi vítima de tortura durante o regime militar. Seus seguidores justificam seu posicionamento como uma resposta aos ataques que ele, os irmãos e o pai sofrem diariamente da Rede Globo. Não é segredo para ninguém que a emissora tem exagerado nas críticas a Bolsonaro só que adotar um comportamento agressivo como resposta, além de assumir que a estratégia de parte da mídia nacional tem funcionado, Eduardo oferece mais munição para novos ataques.
A oposição tem se concentrado em ingressar com ações judiciais contra Bolsonaro e insistir na criação de comissões parlamentares de inquérito. É claro que algumas denúncias merecem investigações mais aprofundadas só que a criação de CPI, em ano eleitoral, mesmo com as melhores intenções, proporciona dividendos políticos para os proponentes.
No Piauí, a baixaria corre solta já faz tempo, partidários dos dois principais candidatos a governador trocam farpas pela internet como se não houvesse amanhã. Sílvio e Rafael, não têm, até agora, embarcado no tiroteio cibernético.
Recentemente, surgiu a informação de que até perseguição política, fato que em breve será revelado, está ocorrendo por conta das eleições.
Onde fica a população e os seus problemas? As propostas? As soluções? Afinal, não é para isso que servem as eleições e não é essa a responsabilidade dos candidatos? Bom, pelo menos, deveria.