A segunda-feira começou com muitas expectativas sobre a entrevista do presidente Jair Bolsonaro no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão. É importante frisar que foram quatro anos de uma cobertura crítica ao atual governo. Aliás, a chamada "grande mídia", seguiu um caminho claramente oposicionista e por isso, esperava-se um verdadeiro confronto durante noite de hoje.
Uma primeira constatação, é sobre o comportamento dos apresentadores. William Bonner e Renata Vasconcelos estavam mais, digamos, calmos quando comparamos com a postura da dupla em 2018. O mesmo pode se dizer de Jair Bolsonaro.
A linha da entrevista foi a mesma, perguntas sobre questões polêmicas, declarações que geraram repercussão, por exemplo sobre a COVID-19, desmatamento e educação.
Uma das observações é que as interrupções dos apresentadores continuam como uma estratégia para desestrturar o entrevistado. Calro, é uma entrevista e não um monólogo, mas é importante equilibrar o tempo para que o sabatinado possa ter o mínimo de tempo concluir sua resposta.
Outra questão é que os próximos quatro anos ficaram em segundo plano. Pouco se falou sobre propostas, no caso de uma reeleição, durante a sabatina. Seria importante que houvesse uma melhor divisão dos temas contemplando assuntos atuais e aboradando temas que constam no plano de governo do candidato.
Sobre o desempenho de Bolsonaro, sem entrar em detalhes sobre respostas, verdades ou mentiras, o fato é que o candidato superou as expectativas já que todos esperavam um massacre.
Lula também foi alvo de uma cobretura negativa da emissora, principalmente durante a Operação Lava jato e sua prisão em 7 de abril de 2018, quando o ex-presidente entregou-se à Polícia Federal no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
É imporante aguardarmos a entevista do ex-presidente e avaliar como será conduzida e principalmente, o comportamento dele diante da dupla de apresentadores. Agora, ele precisa elaborar uma estratégia que não seja reativa à emissora, que nao foque excessivamente em Bolsonaro e consiga impor o seu ritmo para que não seja "engolido" pelas intervenções frequentes de Bonner e Renata.
UM DEDO DE PROSA
AUDIÊNCIA EM ALTA
A sabatina de Jair Bolsonaro prporcionou ao Jornal Nacional um recorde de audiência. Foi a maior audiência da TV brasileira do ano. De acordo com dados prévios de audiência, na Grande São Paulo, a presença de Bolsonaro marcou 32,5 pontos de média, com 36 de pico. A Record e o SBT marcaram, cada uma, seis pontos e a Band veio logo atrás, com três. A entrevista de 40 minutos foi a responsável por alavancar a audiência em mais de 21%. As informações foram divulgadas pelo site Notícias da TV.
FIM DE UMA HISTÓRIA
O vereador de Teresina, Edson Melo, "soltou os cachorros" no professor Whashington Bonfim, ex-integrante de várias gestões tucanas em Teresina. Em meio a declarações polêmicas e após decidir apoiar a candidatura de Rafael Fonteles, o paralamentar pediu para que o ex-tucano esqueça o PSDB.
SUPRESA EM TIMON
O ex-prefeito do município, Luciano Leitoa, regsitrou sua candidatira a deputado estadaual. Ele é um dos coordenadores da campanha do senador Weverton Rocha ao governo do Maranhão. Agora terá que dividir seu tempo com a própria campanha. A oposição timonenese ainda está tentando assimilar a decisão.
MEMES, MEMES E MEMES
Os memes fazem parte da campanha e da vida dos brasileiros. Nas eleições do Piauí, mutos eleitores reclamam da ausência de alguns candidatos nos debates eleitorais por que ficam "sem graça". A única graça que precisamos é que o próximo governador ou governadora faça uma excelente gestão. Alcançar esta graça já está de bom tamanho.
TÁ FICANDO CHATO
Os candidatos a governador continuam falando em lideranças. Um diz que tem a maioria dos vereadores em uma cidade o outro fala que mais prefeitos. É bom não esquecer que cada liderança. tem, em princípio, apenas o seu voto. Quem decide a eleição é a população. Em alguns casos, o apoio de alguns detentores de mandado significa menos votos tamanha impopularidade.
OLHA AS OPOSIÇÕES
Pouco se fala do apoio daqueles que não têm mandato. Tem prefeito, por exemplo, que a rejeição no município é tão grande que as urnas vão mostrar que ficar com a oposição era mais "negócio".