O governador eleito do Piauí, Rafael Fonteles, reuniu prefeitos, vereadores, deputado estaduais e federais, além de diversas lideranças políticas em um hotel de Teresina para discutir as estratégias necessárias para aumentar a votação do ex-presidente, Lula, no segundo turno. Sem disputa para os outros cargos, que mobilizam mais os eleitores, o foco é convencer quem votou, votar de novo, buscar os votos de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), diminuir a abstenção e até tirar votos do presdiente Jair Bolsonaro.
O argumento, é simples. Caso Lula seja eleito, haverá um alinhamento entre os governos estadual e federal. Mais do que eleger um presidente do seu partido, Rafael Fonteles sabe que neste cenário, terá mais facilidade para concretizar seu plano de governo, mas com Bolsonaro reeleito, vai enfrentar um situação mais complexa onde precisará da força dos governadores nordestinos e até, em alguns casos, judicializar demandas de sua gestão.
A missão não é fácil. Mobilizar os eleitores como se fosse um primeiro turno. No interior, onde a votação do petista é maior, o objetivo é que todos continuem no mesmo ritmo de campanha e no dia da eleição, o mesmo trabalho do último dia 2 de outubro.
Na capital, os vereadores ganham um papael central na captação de votos. O PDT, está completo na campanha de Lula. Além de Enzo Samuel, que já apoiava, agora conta com os vereadores Evandro Hidd e Alan Brandão.
O prefeito de Teresina também declarou voto ao candidato do PT. Dr. Pessoa havia votado em Bolsonaro no primeiro turno.
Entre os pontos discutidos com o chefe do executivo municipal, está o impasse dos ônibus no dia da votação. Um esforço conjunto está sendo feito para garantir que a frota circule normalmente no dia 30 de outubro.
O Piauí garantiu, mais uma vez, votação recorde para Lula, agora, é esperar para saber se o esforço será suficiente para aumentar a votação e estabelecer outro índive histórico.
