O governador eleito, Rafael Fonteles, cumpre uma agenda intensa de caminhadas e carreatas em várias cidades, com o objetivo de aumentar a votação do ex-presidente Lula no Piauí.
Na última semana do segundo turno, Rafael também tem articulado a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa, já que PT e MDB não escondem seus candidatos e uma disputa seria o pior dos cenários para uma base de apoio de 22 parlamenares, além de fortalecer a oposição.
Outro ponto, é a equipe de transição que deve começar a trabalhar logo após a eleição presidencial e não terá muito tempo, apenas os meses de novembro e dezembro. Neste caso, Fonteles tem a vantagem de ter participado dos dois governos de Wellington Dias e conhecer bem os detalhes da máquina pública. Apesar de não ter divulgado nomes, os integrantes da equipe já estão definidos e em breve serão conhecidos.
Quanto ao secretariado, é o maior desafio. A composição, já foi basicamente desenhada, mas envolve diversas varáveis, política e técnicas, que não são fáceis de equacionar, mesmo para uma matemático tão competente quanto Rafael Fonteles. Por falar nisso, política não é uma ciência exata é um exercício de paciência, diálogo e mutas vezes, optar por uma escolha com menos danos colaterais.
As conversas já começaram, pelo menos com a classe política, já que os nomes técnicos estão bem claros para o futuro governador.
A próxima semana começa com uma conversa com o deputado federal, Fábio Abreu (PSD) e entre um compromisso político e outro, as conversas seguem porque o tempo continua passando e as definições precisam acontecer.